1. Shelby White, uma filantropa e ex-trustee do Metropolitan Museum of Art, teve 71 antiguidades apreendidas por investigadores nos últimos dois anos, incluindo 17 que estavam emprestadas ao museu. As investigações sugerem que algumas das peças foram adquiridas de traficantes de arte ilícita.
2. Apesar das apreensões, White continua desempenhando um papel significativo no museu, fazendo parte de comitês e sendo nomeada para uma força-tarefa que irá moldar as práticas de aquisição do museu em relação a questões de propriedade cultural.
3. Críticos argumentam que as práticas de colecionismo de White foram ingênuas ou descuidadas, considerando sua posição no mercado e sua influência no Met. Além disso, questiona-se se um trustee deve ser um modelo de conduta em relação ao propósito do museu em preservar o registro histórico.
O artigo "At the Met, She Holds Court. At Home, She Held 71 Looted Antiquities" do The New York Times apresenta uma análise crítica sobre as atividades de coleta de Shelby White, uma proeminente filantropa e ex-trustee do Metropolitan Museum of Art (Met). O artigo levanta preocupações sobre a posse de antiguidades saqueadas por White e seu marido Leon Levy, bem como a resposta do museu a essas questões.
Uma das principais críticas apresentadas no artigo é que White e Levy adquiriram muitas das antiguidades sem verificar adequadamente sua proveniência ou obter licenças de exportação. Isso é visto como negligência por parte de White, dada sua posição no mercado da arte e sua influência no Met. Além disso, o artigo sugere que o museu também falhou em revisar adequadamente os itens recebidos de White após a devolução de algumas peças à Itália e Grécia em 2008.
No entanto, o artigo não fornece evidências sólidas para apoiar suas afirmações de que White agiu com negligência ou conhecimento prévio da origem ilícita das antiguidades. Embora seja mencionado que alguns dos negociantes com quem ela fez negócios foram posteriormente acusados de lidar com arte roubada, não há informações suficientes para determinar se White estava ciente dessas atividades ilegais.
Além disso, o artigo parece ter um viés negativo em relação a White e ao Met. Embora sejam mencionadas as contribuições significativas de White para as artes e para o estudo das civilizações antigas, o foco principal do artigo é destacar suas supostas falhas como colecionadora. Isso pode levar a uma representação desequilibrada da situação e não apresentar os dois lados igualmente.
Outra preocupação é a falta de informações sobre as fontes utilizadas no artigo. Embora sejam mencionados alguns links para fontes externas, como comunicados de imprensa do escritório do promotor público de Manhattan, não há detalhes sobre outras fontes utilizadas para apoiar as afirmações feitas no artigo. Isso levanta questões sobre a objetividade e confiabilidade das informações apresentadas.
Em resumo, o artigo "At the Met, She Holds Court. At Home, She Held 71 Looted Antiquities" do The New York Times levanta preocupações legítimas sobre as atividades de coleta de Shelby White e a resposta do Metropolitan Museum of Art a essas questões. No entanto, o artigo carece de evidências sólidas para apoiar suas afirmações e parece ter um viés negativo em relação a White e ao Met. Uma análise mais equilibrada e baseada em evidências seria necessária para uma compreensão completa da situação.